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Será o leão o rei da selva?, by Sabrina F.

Não. O leão não é de todo o rei da selva.

Tem o seu estatuto, o seu imaginário trono em que repousa pacificamente à espera que a esposa o alimente, e de onde patrulha a sua selva, na certeza que, estando no topo da cadeia alimentar, ninguém se atreverá a meter com ele. E passa os seus dias exibindo o seu poder, passeando a sua bela juba, e fazendo arrepiar todo um potencial futuro menu. É fácil ser-se leão, especialmente num mundo intolerante a mudanças. É fácil reinar quando temos os recursos infinitos. Mas… E se o mundo muda? Será que o leão conseguiria adaptar-se? E se não, quem seria o novo rei da selva?

Esta é uma das grandes questões que nós, jovens, atravessamos actualmente. O mundo mudou, disso todos estamos cientes, certo! E consequentemente, mudanças implicam adaptações, e adaptações implicam abolição da acomodação, e abolição da acomodação conduz à mudança, que recomeça o ciclo outra vez, sem data de termo. Não havendo adaptação, não pode haver sobrevivência. Em suma, ser-se jovem traz novas exigências perante as quais temos, obrigatoriamente, de estar preparados. 

Menos recursos, pouca oferta e muita procura de trabalho têm conduzido as empresas a querer produzir o mesmo resultado mas a um menor preço. Querem os melhores, os verdadeiros leões, mas felizmente já não se permite a existência de tantas poltronas. Actualmente, com o processo de Bolonha a incitar o auto didactismo e a formação de comunicadores, e com os cada vez mais exigentes processos de selecção pelas empresas, torna-se importante redefinirmos o que realmente é relevante: o que faz de nós o rei da selva? 

Presentemente procuram-se pessoas adaptáveis, com postura profissional e essencialmente grandes comunicadores. Pessoas que saibam muito bem como definir onde estão, para onde querem ir e o mais importante de tudo, o que têm de novo a oferecer à empresa e o porquê de serem a pessoa indicada para o cargo. Hoje em dia é importante estar apaixonado e essencialmente, saber como fazer apaixonar. 

Realizando agora uma viagem no tempo, há cerca de cinco anos questionava-se: “O que será do mundo com esta geração (rasca)”? E eu corrijo: “Mas que será desta geração com este mundo que nos passaram”? E para os colegas enfermeiros no UK, todos nós sabemos como ficam as caras dos colegas quando descobrem na handover que muito ficou por fazer…  

Fomos obrigados a pegar neste mundo, pensar sobre ele, reformular estratégias, abdicar, estabelecer prioridades… E sobreviver. Cada um à sua maneira, sendo parte da diáspora ou não, todos lutamos por o nosso lugar, por aplicar as nossas ideias nesta selva. Será que ainda somos rascos, será que estamos à rasca ou será que já estamos todos na fase dos desenrascados? E que mundo criaremos nós, depois de tanto crescimento pessoal?

E por falar em rei leão, aqui fica uma cantiga dele para nos adoçar os corações, mesmo antes do adeus: 

Desde o dia em que ao mundo chegamos
Caminhamos ao rumo do sol
Há mais coisas para ver, mais que a imaginação
Muito mais pro tempo permitir


E são tantos caminhos pra se seguir
E lugares pra se descobrir
O sol a girar sob o azul desse céu
Nos mantém, esse rio a fluir


 

Um grande abraço colegas!


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